sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Nesta postagem, segue abaixo, o vídeo com o Professor e Atleta de Judô, Rafael. Com o tema "Perda rápida de peso", em que o professor explica e responde as questões relacionadas ao tema da entrevista. 





Analisando o artigo do autor Artioli (2006), com o título "Tempo de recuperação entre pesagem e o início das lutas em competições de Judô do estado de São Paulo", se pode verificar  que a perda rápida de peso é um fator frequente em atletas de lutas que se submetem a procedimentos inadequados, utilizando diuréticos e uma alimentação defasada de nutrientes essenciais, e que se  tornam prejudiciais a saúde. Sendo que o intervalo entre a pesagem e a luta também é  um fator que pode prejudicar a recuperação do atleta, devido a perda de peso  que ocorre também neste  intervalo, gerando até mesmo um desgaste e afetando o rendimento  do atleta na competição.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

SEGUNDA AULA PRÁTICA DE KARATÊ17-11-2014



 Atividade 1: Alongamento dos membros superiores e inferiores.

Atividade 2

RELEMBRAR OS GOLPES DE KARATÊ DA AULA PASSADA
Nesta atividade a professora relembrou alguns golpes e defesas já vistos em outras aulas. Como o Mae Gueri (marcha frontal), o Gyaku Zuki (soco com perna contraria a frente), Zuki (soco). E defesas alta - Jodan Age Uke, media - Chudan Uchiuke, e baixa - Gendan Bacai.



                                                      ZUKI - SOCO (TELEFONINHO)






                         GYAKU ZUKI - SOCO COM PERNA CONTRÁRIA À FRENTE






Atividade 3:


LUTA IMAGINÁRIA (kata)
Espalhados sobre o tatame, e orientados pela professora os alunos iram realizar variações de golpes e defesas, juntas.
- chute frontal,
- defesa: alta, media e baixa;


                                                         CHUTE FRONTAL




                                                      DEFESA ALTA E SOCO




Atividade 

JokenPo gigante.

Cada grupo tem que escolher entre: defesa alta, chute ou soco. Ao sinal da professora o grupo faz um movimento. A defesa alta ganha do soco, o soco ganha do chute e o chute ganha da defesa alta.



PRIMEIRA AULA PRÁTICA KARATÊ 10-11-2014


ATIVIDADES REALIZADAS EM AULA PRÁTICA!

Atividade 1: Alongamento.

Atividade 2:  Saudação para início da aula
A aula se inicia primeiramente, com a saudação ao SENSEI, onde todos os alunos enfileirados estarão sentados sobre os dedos do pé, logo foram o comprimento, que é curvar-se a frente e dizer a palavra OSS.
Pés unidos pelos calcanhares, e realiza uma flexão de tronco.
                                 

                             

Atividade 3: Aquecimento 

Os alunos devem correr pela sala, ao sinal do professor, formam duplas. Fazem uma saudação e cada um tenta em qualquer parte do corpo do colega.


Atividade 3: Aquecimento 
Os alunos devem correr pela sala, ao sinal do professor, formam duplas. Fazem uma saudação e cada um tenta em qualquer parte do corpo do colega.


Atividade 4: Ataque;

                                                                     Soco:
                                      


Chute:Chute frontal, Altura do joelho
                                            




Atividade 5: 
De mãos dadas chuta perna direita, chuta perna esquerda, “pé flex”.
Mãos altura da cintura - toca joelho com a mão antes do chute.
Chuta e troca braço
Chuta soco, chuta soco, idem.





INTRODUÇÃO KARATÊ!


HISTÓRICO DO KARATÊ

ORIGENS

O Karatê tem uma forte ligação com o Bodhai-Dharma, (criador da doutrina Zen na Índia). Segundo os historiadores, artes marciais semelhantes tiveram início por volta do ano 520 aC., tendo como ponto de fixação o mosteiro de Honan. Todavia, a base do Karatê que conhecemos hoje, tem suas raízes mais fortes na pequena ilha de Okinawa, situada a sudoeste do Japão.
Segundo se tem notícias, o Karatê teria surgido decorrente das ocupações militares por volta de 1400, quando a ilha fora dividida em três partes : Hokuzan, Hashion e Nansan .Com isso, Sho Hashion, um poderoso senhor de terras local, fortaleceu-se ainda mais e passou a dominar as três partes da ilha. Com o intuito de perpetuar seus domínios, lançou mão de uma promulgação que tratava da proibição total do uso de armas em qualquer parte da ilha. Assim sendo os habitantes de Okinawa, vendo-se privados do uso de armas, aperfeiçoaram-se no "combate das mãos vazias", sendo conhecido o estilo inicialmente. 

                   


DIFERENTES ESTILOS

De Okinawa originaram-se principalmente três estilos tendo como base a metodologia Te : Shuri-Te, Tomari-Te e Naha-Te. Oriundos de cidades com o mesmo nome (Shuri, Tomari e Naha) Os estilos Shuri-Te e Tomari-Te, fundiram-se mais tarde no estilo Shorin-Ryu e o estilo Naha-Te ficou conhecido como Shorei Tyu.
Atualmente existem mais de quinhentos estilos de Karatê espalhados pelo mundo, devido à divergências relacionadas a origens, metodologias, e assimilações de outras artes marciais .
No Brasil, os estilos Shorin-Ryu e Shotokan são os mais conhecidos, mas podemos também encontrar discípulos de outros estilos, como por exemplo o Goju-Ryu , Kiokushin-kai Oyama , e estilos menos tradicionais como o Karatê Point, que na verdade é mais uma modalidade de Kumite (combate) com proteção, onde o ponto é obtido com o contato do golpe de um Karateca sobre a proteção corporal do oponente, semelhante a proteção utilizada no Taekondo. Proteção essa que não é aceita pelos estilos mais tradicionais de Karatê .


PRIMEIRAS ESCOLAS

Como vimos anteriormente, o Karatê surgiu quase que secretamente, devido a uma necessidade de auto proteção.
Devido a esse caráter de semi clandestinidade, o Karatê teve seus primeiros Dojôs em locais ocultos na mata, e seus treinamentos eram sempre a noite. Mesmo porque seus praticantes eram em número reduzido e geralmente o ensinamento era passado somente de pai para filho.

ORIGEM DO ESTILO SHORIN-RYU

Como vimos anteriormente, três estilos diferentes nasceram em Okinawa, por volta do século XVI. Os três estilos foram desenvolvidos a partir de uma metodologia conhecida como "TE".
Um dos principais mestres, dessa forma de luta, foi Shungo Sakugawa. Esses mestres teriam ensinado seu estilo a Soken Matsumura, um dos maiores mestres que se tem notícia.
Três principais centros de treinamento cresceram em Okinawa, no decorrer do século XVIII; um deles, situava-se na antiga capital, chamada Shuri, onde a realeza e os nobres viviam; outro em Naha, cidade portuária e o último em Tomari. E a partir daí, cada cidade começou a desenvolver seu próprio estilo.

Shuri-Te:
Por ensinar na cidade de Shuri, o estilo "Te" de Sakugawa, ficou conhecido como Shuri-Te. Sakugawa tinha quase 70 anos, quando um jovem, chamado Soken Matsumura começou a treinar com ele. Matsumura revelou-se o melhor aluno que Sakugawa já produzira e, depois da morte deste, tornou-se um dos melhores instrutores do Shuri-te.

Tomari-Te:
Tomari localizava-se próxima à pequena aldeia de Kumessura habitada por milhares de militares que possuiam habilidades. Entre elas, incluiam-se artes "externas", vindas do templo Shaolin e os sistemas "internos" que traçavam sua origem de outros locais.
Enquanto o Shuri-te foi influiciado quase exclusivamente pelo estilo mais duro Shaolin Externo, o Tomari incluia uma mistura de sistemas internos e externos.
Um dos primeiros mestres reconhecidos em Tomari-te foi Kosaku Matsumora que ensinou o estilo com o máximo de sigilo. E, assim, somente poucos alunos de Matsumora tinham conhecimento suficiente para passar adiante. Outro importante instrutor foi Kokan Oyadomari, por ter sido o primeiro instrutor do grande Chotoku Kyan.


Naha-Te:
Dos três principais estilos de Okinawa da época, o Naha-te foi o que maior influência recebeu dos sistemas internos da China e o que menor contato teve com a tradição externa Shaolin.
O maior mestre de Naha-te foi Kanryu Higashionna. Há evidências de que Higashionna tivesse obtido lições de Matsumura (Shuri-te), mas por curto período de tempo. Higashionna era ainda bem jovem, quando mudou-se para a China, onde permaneceu por muitos anos. Quando retornou a Naha, abriu uma escola que enfatizava técnicas respiratórias dos estilos chineses.
Com o passar dos anos o Shuri-te e Tomari-te evoluíram no estilo Shorin-Ryu, que reconhece a influência do templo Shaolin (Shorin = palavra japonesa para Shaolin).
Foi por volta da era Matsumura que as duas formas de arte mesclaram-se em um só estilo.

O Naha-te se tornou conhecido por Shorey Tyú no auge da popularidade de Higashionna. Foi também nessa época que o estilo começou a mudar sua tendência para ser puramente um sistema de luta interno. Isso foi devido a influência de Motubo Choki. Embora o estilo de Motubo fosse considerado Naha-te, na verdade, não tinha conexão com Higashionna. Quando Motubo tornou-se o líder da Shorey Tyú, ele começou a desenvolvê-lo em uma nova direção.

CAMINHO DO KARATÊ NO BRASIL
O estilo Shorin-ryu de Karatê nasceu em Okinawa e seus precursores das gerações mais recentes foram: Mestre Takarara;Mestre Tode Sakugawa; Mestre Sokon Matsumura; Mestre Anko Itosu e Mestre Choshin Chibana. Atualmente a maior autoridade neste estilo é o Sensei (professor) Katsuya Miahira - 10º Dan que reside em Naha - Okinawa.
No Brasil o estilo foi difundido pelo Sensei Yoshihide Shinzato 9º dan, onde tem como a região de Santos e São Paulo o maior número de praticantes.

PARANÁ:
O Professor Frank Oguido através dos ensinamentos do Sensei Yoshihide Shinzato graduou-se em Janeiro de 1.978, a partir deste dedicou-se a prática do Karatê no Paraná difundindo o estilo Shorin-ryu em várias cidades do Paraná como: Sertaneja, Jaguapitã, Assaí, Bela Vista do Paraíso, Cambé, Rolândia, 1º de Maio, Sertanópolis e Londrina onde atua com a Academia de Karatê OGUIDO-DOJO.

LONDRINA:
A academia de Karatê Oguido-Dojo, com sede à Rua Sergipe nº 1389, com mais de 25 anos de tradição e experiência na formação educacional e ensino de artes marciais, baseia-se fundamentalmente na integração entre corpo e mente trazendo benefícios como: disciplina, auto controle, combate ao stress, desenvolvimento físico e mental, integrando e sociabilizando plenamente o indivíduo ao ambiente em que vive. Outro aspecto é a participação em competições a nível regional, estadual, nacional e internacional elevando o nome da cidade de Londrina e do Estado do Paraná.

FONTE: http://karatedoshotokanbrasil.blogspot.com.br/2009/11/historico-do-karate.html


                                        ELEMENTOS TÉCNICOS

Em termos pedagógicos os elementos técnicos no karate foram divididos neste capítulo da seguinte forma: Saudação, Fundamentos (kihon), Forma (kata), Luta (Kumite)

Saudação:
A saudação pode ser considerada uma demonstração de cortesia. É
realizada no início e no final da aula de frente para o Shomen (forma de agradecimento
àqueles que desenvolveram a arte). A saudação pode ser realizada
de duas formas:
RITSU REI – cumprimento em pé;
ZAREI – cumprimento sentado (SEIZA).
 No karate, a saudação em pé (ritsu rei) ocorre em algumas situações:
– Quando entramos ou saímos do dojo;
– Ao entrar ou sair do dojo;
– No início e final de um combate;
– No início e final da aula;
– No início e final de um kata;
– No início e final de um exercício com um companheiro.
Além de demonstração de respeito, a saudação é um importante instrumento para garantir a segurança dos procedimentos, por demarcar o início e término das atividades.

                


 Fundamentos (kihon):
A prática do Kihon constitui o treinamento dos fundamentos, de acordo com as técnicas
básicas fundamentais de cada estilo (Santos, 2008). Para melhor compreensão, os fundamentos (kihon) foram divididos em três grandes grupos: técnicas de ataque (tori waza), técnicas de defesa (uke waza) e técnicas de base (dachi waza) e listados conforme classificação de Kanazawa(2010). Apesar de existirem variadas técnicas de kihon, serão apresentados aqui as técnicas mais freqüentes e populares utilizadas em competição.

                   

 


As formas (kata):
Kata pode ser definido como uma série de técnicas ofensivas e defensivas,realizada individualmente contra vários adversários imaginários (Kanazawa, 2010), simulando movimentos formais e estilizados, executados numa sequência pré-determinada de ataques e defesas (Nakayama, 2003). As técnicas que compõe o Kata foram passadas de geração em geração,de professor para aluno, sendo considerada a principal forma de manutenção
das tradições do Karate. Para uma boa execução de um Kata é necessário o uso correto das técnicas, a aplicação ideal da força, controle da respiração e de várias habilidades coordenativas (Torres e Bueno, n.d.). Os katas auxiliam o iniciante a assimilar o estilo e aprender as técnicas básicas de movimentação, defesa e ataque. Para o aluno avançado, os kata são um confronto com as ideias dos antigos mestres, por meio do qual os atuais praticantes entendem os segredos da arte que só são aprendidos mediante prática exaustiva e não oralmente. Os katas são definidos conforme os estilos de karate (Torres e Bueno, n.d.):
– Estilo Shotokan: O conjunto de katas no estilo shotokan conta ao
todo com 26:
              


– Estilo Goju ryu: são 23 katas:

                

– Wado-ryu: são 15 katas no total:
              

– Shitoryu: é o estilo que apresenta o maior número de katas. Eles podem
ser divididos conforme a sua região de origem e mestre. No total são 57 katas:
                 

 A Luta (kumite):
O kumite pode ser definido como a luta propriamente dita. Pode ser considerado um método de treinamento em que se aplicam técnicas de ataque e defesa aprendidas anteriormente no kata (forma) e kihon (fundamentos) (Nakayama, 2003). Para a classificação, Nakayama (2003) sugere que seriam três formas de kumite: básico, jiyu ippon kumite e jiyu kumite.
O kumite básico é caracterizado pelo fato de ser combinado. O atacante avisa a altura ou o tipo de golpe que será realizado, pode ser dividido em: luta de cinco passos (gohon kumite), luta de três passos (sambon kumite) e luta com um golpe (ippon kumite) (Nakayama, 2003).

– Ippon kumite: um movimento, tendo por objetivo criar no praticante a ideia de vencer com um golpe único. Para isso é necessário o desenvolvimento de habilidades acessórias, como observação, para análise das situações. A noção de espaço e tempo (maai em japonês) se torna fator preponderante, bem como o conhecimento real do próprio corpo e de seus limites físicos e mentais.
                   
– Sanbon kumite: três movimentos, tendo por objetivo aumentar a agilidade de quem ataca e de quem defende. Deve ser executado com a máxima intensidade e velocidade de movimentos, pois só assim o controle necessário ao domínio das técnicas utilizadas poderá ser alcançado. O corpo deverá trabalhar como uma unidade que se desloca pela área de combate.
            
– Gohon kumite: cinco movimentos, cujo escopo é fortalecer o vigor dos praticantes através de sequências de ataca e defesa. O gohon kumite deve ser praticado até a exaustão, procurando realizar cada movimento com a maior precisão e fidelidade possível.

O jyu ippon kumite é uma luta semi livre com um único golpe, tendo por objetivo favorecer o desenvolvimento de vivências corporais nas situações de luta real e assim preparar o corpo e a mente para as mesmas (Kanazawa, 2010).

O jiyu kumite é o combate livre, sem regras, com o uso livre de todo o
tipo de técnica, tanto de braços como de pernas, luxações, projeções, estrangulamentos,etc. 

Todavia, os praticantes devem ter em mente o respeito para com o colega e não procurar um golpe realmente traumatizante, pois a finalidade é desenvolver a arte marcial e não vencer o outro (Kanazawa, 2010).
Além da classificação sugerida por Nakayama (2003) ainda existe o shiai kumite (luta de competição). As regras dependem da Entidade Esportiva que rege o evento. Apesar de existirem diversas Entidades Esportivas com regras diferentes, neste trabalho serão  abordadas as regras dos sistemas World Karate of Federation (WKF), World Union of Karate-do Federations (WUKF) e International Traditional Karate Federation (ITKF). Regras de outras Entidades Esportivas podem ser visualidas em seus respectivos sites. Apesar do tempo de luta ser similar entre federações, verifica-se que devido às diferentes pontuações, possivelmente ocorram diferenças na caracterização de quantidade e qualidade de golpes (Urbinati et al., 2011).
O kumite pode ser caracterizado por movimentos acíclicos, com a combinação de seqüências curtas de ataque e defesa, interrompidos por período de recuperação (Ravier et al., 2009; Iide et al., 2008; Invernizzi et al., 2008). A modelação do kumitê consiste em deslocamentos, rotações, saltos, e ações técnico-taticas preparatórias de outras ações, como: ações ofensivas de membros superiores e inferiores, com golpes diretos, cruzados ou circulares, bem como bloqueios e esquivas (Santos, 2008).
Além das ações técnico-táticas o kumitê é constituído por domínio das capacidades físicas como aeróbia e anaeróbia, força, potência, velocidade de reação e tomada de decisão (Santos, 2008; Doria et al., 2009).

Referências:
AKSD. Associação de Artes marciais karate shubu do. A origem do karate shubudo, 2011. Disponível em: http://www.shubudo.com.br.
INVERNIZZI, P.L.; LONGO, S.; SCURATI,R. Analysis of heart rate and lactate concentrations during coordinative tasks: pilot study in karate kata world champions. Sport Science and Health, v.3, p.41–46, 2008.